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TJBA 23/01/2023 -Pág. 3994 -CADERNO 2 - ENTRÂNCIA FINAL -Tribunal de Justiça da Bahia

CADERNO 2 - ENTRÂNCIA FINAL ● 23/01/2023 ● Tribunal de Justiça da Bahia

TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.260 - Disponibilização: segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

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tava aquele tumulto todo, o pessoal em cima da gente, a gente tentando amenizar, tentando ver o que tava acontecendo, porque
a gente nem sabia o que tava acontecendo, e uma menina falou que Leandro tinha apalpado ela na festa, e Leandro a todo
o momento falava que não, que estava com a namorada e não tinha porque ele fazer isso; a menina falando que era mentira,
não queria conversar com a gente, procurou logo confusão, dizendo que morava lá em Olivença, e foi tanto que a gente foi pro
banheiro se esconder ainda, pra ver se eles deixavam a gente em paz, chegando no banheiro eles foram atrás da gente novamente procurando confusão; a gente foi saindo do banheiro, os seguranças conversaram com eles, aí eles sumiram da festa; aí
eu e Leandro esperamos um pouco pra amenizar um pouco essa confusão, foi aí que saímos da festa; assim que a gente saiu
da festa, fomos diretamente pro meu carro; chegando no carro, tinha mais de 15 homens e umas meninas atrás da gente, com
facão, faca, pedaço de pau, e aí foi que resultou da arma, que foi pra me defender; eu estava portando uma arma, uma pistola,
estava municiada; eu não tinha porte legal da arma; não ameacei ninguém em nenhum momento, não mostrei nem exibi a arama
pra nenhum deles; eu não tava no show armado, eu tava fora do show, na confusão, eu tava no carro; eu trabalho com evento,
ando com dinheiro, essas coisas, eu sei que tô errado e não tenho porte, mas a arma era pra me defender, já fui assaltado uma
vez, mas em nenhum momento a arma é pra ameaçar ninguém, nem pra procurar confusão, em nenhum momento eu fiz isso;
em nenhum momento eu falai pras vítimas que estava armado, não sei como elas souberam que eu tava armado, foi tanto que
quando a polícia chegou a arma tava na cintura, em nenhum momento ameacei ninguém, em nenhum momento apontei a arma
pra ninguém, a gente tava entrando no carro já pra ir embora, e eles cercaram meu carro, com facão, pau, pedra, dizendo que
ia matar a gente, que ia pegar a gente, foi tanto que a polícia pegou a gente e levou escoltado até a viatura, porque mesmo com
a polícia eles não deixaram de ameaçar a gente ainda; tava eu e Leandro com nossas namoradas na festa, e essa confusão
aconteceu na frente da gente, logo na frente, na hora que ela virou, na mente dela eu acho que ela pensou que tinha sido Leandro
que tinha agredido ela, e tinha apalpado ela; não, eu via a confusão acontecendo, na hora que ela virou, como a gente estava
próximo a ela, ela na mente dela pensou que foi Leandro; a gente tava com nossas namoradas, não tinha porque a gente apalpar
ela, ou Leandro apalpar ela; não, em nenhum momento eu vi Leandro dando murro nela, nem por engano, com toda a certeza;
essa arma adquiri aqui na minha cidade, não conheço o nome do rapaz, adquiri ela por R$ 4.000,00 na época; eles supostamente
devem ter visto o volume na minha cintura ou alguma coisa assim, e devem ter chamado a viatura, mas em nenhum momento
puxei a arma pra ninguém nem ameacei ninguém.”
Em seu interrogatório, o réu Leandro Santos da Costa alegou que “a gente tava na festa, eu, Filipe e outros amigos, uns 5 casais,
todos casais, não tinha grupo de curtição, não tinha grupo de loucura, pessoa solteira, nada disso; a gente tava no fundo da
festa, então a gente tava fugindo de qualquer tipo de confusão possível, porque a gente tava ali pra se divertir; a gente tinha
acabado de entrar na festa, acho que era por volta de 7, 8 da noite, tinha acabado de escurecer, tava a gente ali com as namoradas, eu tava de costa pra festa, porque não tava tendo cantor ainda, era intervalo da festa, eu me recordo muito bem disso, não
tava embriagado nem nada do tipo, tava de costa conversando com minha namorada, quando houve uma confusão atrás da
gente, que foi entre a gente e o palco; isso cá no fundo, perto do bar já; aí começou essa confusão, empurra-empurra, eu virei
pra frente e botei minha namorada atrás de mim pra proteger minha namorada; a partir desse momento veio essa pessoa aí que
tá me acusando de ter agredido ela, apontando o dedo na minha cara, com mais uns 5 homens e umas 3 meninas e falando ‘foi
ele aqui que bateu na minha cara, não sei o que, que me pegou e tal, me empurrou, me deu um murro na cara’, fazendo toda
aquela arruaça; as pessoas que tavam do lado começaram a ouvir, as pessoas que tavam comigo também; eu falando a todo o
momento que não tinha sido eu, que ela tava se equivocando, que eu tava com minha esposa ali, com meus amigos, que eu não
tinha intenção nenhuma de agredir ela; ela dizendo que tinha sido eu, que tinha visto, eu dizendo que tava de costa e nem sabia
o que tava acontecendo; uma das amigas dela que tavam na hora falou pra ela ‘amiga, não foi ele não’, e ela ‘foi ele, foi ele’; teve
outras pessoas também que falaram no momento que não tinha sido eu, que eu tava parado no meu canto, minha namorada
falou que não tinha sido eu; resumindo, veio o segurança, separou a confusão, conhecia eles de lá já, que eles eram nativos de
lá segundo informações que eu tive no momento, falou ‘velho, não dá conversa não porque esse povo mora aqui, esse povo acha
que é dono de Olivença, então deixa pra lá’; eu falei que a todo o momento eu tava em paz, que eu tava com minha namorada,
que ela tinha vindo de Vitória da Conquista pra se divertir, eu não ia arrumar confusão, eu não queria confusão; aí veio os amigos
dela eu disse pra esquecer isso, que eu não queria confusão; ela saiu do local, foi lá e voltou com mais ou menos uns 10 caras,
tinha uma parente dela lá, não sei, que tava totalmente alterado, visivelmente drogado, eu percebi isso no olhar dele, falando a
toda momento que ia me pegar, e isso eu lembro com todos os detalhes possíveis; aí o segurança veio de novo, separou a confusão, eu falei com meus amigos pra gente ir no banheiro pra dar uma acalmada, isso já era 8 horas da noite mais ou menos;
fomos pro banheiro, esperamos no banheiro uns 20 minutos, o segurança veio conversar comigo novamente, ele falou da confusão, eu falei que não tava interessado em confusão com ninguém, que eu tava ali pra me divertir, que eu tinha comprado minha
bebida, já tinha perdido minha bebida, tinha perdido minha noite, perdido minha festa, que eu só ia dar um tempo ali e ia embora;
falei com Felipe que a gente ia segurar um pouco ali e ia embora; eles foram lá, conversaram com os caras que a gente ia embora, pra deixar isso pra lá, e eles sumiram; aí eu falei pra gente ficar mais ou menos mais 1 horinha, e depois a gente iria embora; quando a gente tava saindo, eu percebi pessoas na porta, quando eu saí com ele, eu vi as pessoas andando, não me recordo do rosto de nenhum deles mais, porque tem muito tempo, vi essas pessoas andando e suspeitei que eles estavam com
treta, e falei pra gente ficar ligado e encostar na polícia; ele falou que não ia dar em nada não, pra gente ir embora; nosso carro
tava lá dentro do estacionamento, lá no fundo; quando a gente chegou no estacionamento e a gente entrou no carro, quando a
gente encostou na porta do carro a gente foi cercado por eles, aí começou a confusão, começou toda a briga, foi na hora que deu
essa outra confusão generalizada, que foi a hora que alguém viu e chamou a polícia, a polícia veio, abordou a gente, em nenhum
momento a gente se alterou com a polícia, em nenhum momento a gente alterou com ninguém, ameaçou ninguém, a polícia não
tratou a gente como criminoso nem nada disso, levou a gente pra viatura, essas pessoas foram atrás da gente, a todo o momento antes da polícia chegar estavam com facão, tava com pau, tava com pedra, muitos deles eram pessoas que trabalhavam no
estacionamento, me recordo que um deles tinha guardado o carro, tinha pegado o dinheiro com a gente na hora, eu ainda falei
pra deixar esse negócio pra lá, pra resolver isso na conversa, eles ficaram dizendo que mandavam lá, se eu não me engano
ainda me chamaram de forasteiro; resumindo, a polícia chegou, abordou a gente, conduziu a gente pra viatura, eles cercaram a

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